O Ateneo Ferrolán, volve a poñer á vosa disposición a Revista "ATENEA" para que enviedes un traballo de máximo 15 liñas e en idioma galego baixo a temática:
Especial Microrelatos: "Un conto de nadal para unha nenez atea" e, de quedar seleccionado, publicarémolo na Atenea nº 43 de xaneiro-febreiro-marzo- 2012.
De estar interesado/a, ponte en contacto con nós ou envíanos por correo electrónico o teu traballo máximo 15 liñas, facendo constar o teu nome, enderezo e contacto antes do 15 de decembro de 2011.
A publicación da revista é trimestral dende 1999 e ten unha tirada de 1.000 exemplares distribuíndose de forma gratuíta : soci@s desta entidade, a Centros de Ensino, Culturais, Bibliotecas e Centros de especial interese de Galiza e resto da península.
2 comentarios:
Tentei enviar isto por e-mail mas viu-me de volta com a mensagem "Mailbox disk quota exceeded".
Miro Moman
miromoman {arroba} gmail {ponto} com
Solstício de inverno
Era uma vez um sol. Bom, na verdade, um sol é uma estrela, mas esta estrela gostava de ser chamada Sol. Não era, dizia, por vaidade nem por chamar a atenção. Era porque, embora esta estrela não era mais quente, nem mais grande, nem mais brilhante do que outras estrelas, ela era diferente. E o que a tornava diferente era um planeta. O terceiro a contar desde o Sol. Este planeta chamava-se Terra e a Terra tinha a peculiaridade de que nela davam-se as condições para existir a vida. Uma, das diversas formas de vida que pululavam sobre a face da Terra, diz-que até falava e punha nomes às cousas. Ao Sol, por exemplo, chamavam-lhe Sol, e por isso o Sol não era uma estrela como as outras, era o Sol. Estes animais tão chocalheiros chamavam-se, por sua vez, humanos e tinham bastante imaginação. Achavam, olha lá, que o Sol era filho de um deus porque graças a ele havia vida na Terra, e chegaram a inventar fabulosas histórias sobre as viagens do Sol pelo céu.
Observaram, por exemplo, que o dia mais longo do ano era o 21 de junho e que nesse dia o Sol alcançava o ponto mais alto no horizonte de todo o ano. A partir dai os dias iam virando mais e mais curtos e mais e mais e mais frios até o 22 de Dezembro, que era o dia mais curto do ano e também aquele no que o Sol estava mais baixo. Os humanos pensavam que o Sol morria nesse dia. Durante três dias e as suas três noites, o Sol parecia ficar ali, quedinho, acarão de quatro estrelas que formavam uma cruz. Era por isso que os humanos diziam que o Sol morria na Cruz. Mas não! No dia 25, o Sol começava a subir de novo e os dias iam virando, muito de vagarinho, mais longos e mais quentes. Os humanos achavam que o Sol renascia nesse dia. O renascimento do Sol era anunciado na noite do 24 de Dezembro por quatro estrelas. A mais brilhante do céu, que se chamava Sírio ou a estrela do oriente, formava uma flecha com outras três estrelinhas, os Três Reis. Esta flecha apontava precisamente ao lugar onde o sol iria nascer na alvorada do 25. Os humanos chamaram este dia de Natal, pois criam que era o dia no que o Sol renascia.
Mandao a secretaria@ateneoferrolan.org cos teus datos personais e enderezo físico.
Grazas por participar!
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